sexta-feira, 30 de agosto de 2019

R E C O R D A Ç Õ E S de ANTÓNIO JOAQUIM ALVES CLÁUDIO

RECORDAR! ...Diz um ditado popular que “...recordar é viver...”, talvez encerre algo de verdadeiro, porquanto ao recordar-mos factos ou acontecimentos, que nos deixaram “marcas” de alegria, dor, sofriento ou saudade, estamos a reviver momentos “arquivados” na nossa mente e ao relembrar-mos, sentimo-nos recuar no tempo.
            Claro, existem recordações mais ou menos agradáveis ou dolorosas, porém não as podemos nem devemos tentar ignorar e convencermo-nos do seu não acontecimento!
O meu poema de hoje, tenta englobar vários acontecimentos que deixaram “marcas” na minha existência, da mesma forma que podem “dizer” alguma coisa, aos leitores que queiram dedicar um pouco do seu tempo a ler este meu trabalho!

– POEMA DO NADA! –

Longe ...tão longe!
Quão perto tu estiveste ...mas partiste;
O Sol nesse dia não brilhou,
A escuridão surgiu ...mas não findou!

Longe ...tão longe!
Ficou todo um passado ...que não volta;
No vento das memórias ficaste tu...
Na alma ficou a dor cruel da revolta! 

Longe... tão longe!
Memória perdida no tempo do passado;
Negrume que decora o pensamento,
Surdos gemidos de alma ...um lamento!

Longe... tão longe!
Tempo voando nas asas dum corcel alado;
Que cai no infinito da eternidade sem fim,
Perdido num abismo cruel, mas belo onde vivi!

Longe... tão longe!
Partida sem retorno ao encontro do nada,
Viagem perdida no espaço incerto,
Sonho algo distante ...e que senti tão perto!

 ANTÓNIO JOAQUIM ALVES CLÁUDIO
01º Membro Correspondente AIL. Brasil/Portugal.

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