quarta-feira, 4 de agosto de 2021

CLASINA MARIA HOORNIK por Marvyn Castilho

– CLASINA MARIA HOORNIK –

Engelhados versos deitados no andrajo carnal.
Vergastada da existência, inumada outrora,
Langue cenho, no eflúvio de uma lágrima atra.

Debalde esperança, em um ulterior feral.
Ode tétrica a esmo no ínfimo,
Inefável carpir a intumescer no íntimo.

Álgida lufada do lúrido amor...

Silente no esmaecer de um olor.


Marvyn Castilho.
Cadeira n.67. LÚGUBRE.
Em XXVIII de junho de MMXIX. E. V.
Dies Veneris

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