sábado, 24 de abril de 2021

Nota de Falecimento/FRANKLIN LOPES DE FREITAS

A Academia Independente de Letras e ordem literária SCRIPTORIUM declaram luto oficial em virtude do falecimento do Acadêmico FRANKLIN LOPES DE FREITAS ocupante da Cadeira n.91. A SOLIDARIEDADE. No dia 22/04/2021, transmitindo assim nossos votos de pesar à sua família e amigos.

FRANKLIN LOPES DE FREITAS, sua memória permanecerá como referência para o desenvolvimento da arte e cultura literária brasileira, por sua vida e seus trabalhos, sendo honrado e lembrado com justiça pelo imortal que sempre foi.

São João/PE 24 de abril de 2021.
 
ENOQUE FERREIRA CARDOZO
Presidente fundador da AIL/SCRIPTORIUM

terça-feira, 13 de abril de 2021

Nota de Falecimento/GILSON MARCIO MACHADO

A Academia Independente de Letras e ordem literária SCRIPTORIUM declaram luto oficial em virtude do falecimento do Acadêmico GILSON MARCIO MACHADO ocupante da Cadeira n.49. A Persistência. No dia 12/04/2021, transmitindo assim nossos votos de pesar à sua família e amigos.

GILSON MARCIO MACHADO, sua memória permanecerá como referência para o desenvolvimento da arte e cultura literária brasileira, por sua vida e seus trabalhos, sendo honrado e lembrado com justiça pelo imortal que sempre foi.

São João/PE 13 de abril de 2021.

ENOQUE FERREIRA CARDOZO
Presidente fundador da AIL/SCRIPTORIUM

sábado, 3 de abril de 2021

A MULHER EM TODO O SEU ESPLENDOR por DIAMANTINO LOURENÇO RODRIGUES DE BÁRTOLO

A MULHER EM TODO O SEU ESPLENDOR: São muitos os dias nacionais e internacionais que ao longo do ano se evocam e festejam, com a pompa e circunstância que são possíveis. Para cada tema, a efeméride celebra-se no dia que, consensualmente, tem sido aceite, embora, também, já se tenham verificado alterações, como por exemplo em relação ao dia da mãe, todavia, a maioria das comemorações, nos respetivos países e/ou em todo o mundo se mantenha em data fixa.
Estabeleceu-se, internacionalmente, o dia oito de março, para se festejar a importância da Mulher em todo o mundo, para que todos os seres humanos rejubilem e prestem homenagem às Mulheres: elas próprias, incluídas nas homenagens que lhes são, justamente, dirigidas; elas mesmas, o centro de todas as atenções, naquele dia. Incompreensivelmente apenas naquele dia 08 de março de cada ano e não todos os dias, como seria da mais elementar justiça.
Paradoxalmente, aquele dia não é universalmente vivido, sentido e festejado, porque a Mulher, infelizmente, ainda não ocupa o lugar, no seio da sociedade que, por mérito próprio, tem direito, reconhecendo-se, entretanto, que, ainda que timidamente, tenha havido alguma evolução favorável ao reconhecimento da sua dignidade.
Numa visão generalista, e de muito fácil entendimento, pode-se admitir, como regra universal, que a Mulher é a pessoa que primeiro se ama, por quem se tem um grande carinho, a quem se pede refúgio, que dela se recebe amor incomensurável, proteção incondicional, compreensão e tolerância sem limites. Esta Mulher, que a maioria dos seres humanos começa a amar, e por ela a ser amado, é o primeiro porto-seguro, a nossa fonte de alegria, o nosso primeiro e grande amor, é a nossa mãe.
Esta função, este elevado e nobilíssimo estatuto, sublime e inigualável, só a ela pertence, é como que uma bênção divina, uma dádiva do Criador, a admirabilíssima missão de ser mãe, por isso, mas não só, se deveria reconhecer, na Mulher, o seu papel insubstituível, a premente necessidade do reconhecimento da sua importância e da sua dignidade, a Mulher que pelo seu “sexto sentido” consegue, quantas vezes, evitar as piores desgraças e resolver, carinhosamente, problemas extremamente complexos, no seio da família e da sociedade.

DEUS. FÉ. CIÊNCIA. por DIAMANTINO LOURENÇO RODRIGUES DE BÁRTOLO

DEUS. FÉ. CIÊNCIA: O Homem vive no mundo, movendo-se no espaço e existindo no tempo. E, se por um lado, o espaço o situa no meio natural que o rodeia; o tempo, dá-lhe um passado histórico, constituindo ambos uma espécie de estrutura dialética que, logicamente, vai ditando o futuro desse mesmo Homem.
Esse mundo concreto, histórico-linguístico, onde a experiência e a compreensão têm papéis relevantes, constitui o horizonte no qual o Homem se realiza, e se compreende a si mesmo, no Universo.
Note-se, porém, que pelo fato de o Homem se realizar como um todo no horizonte do Ser, o seu mundo é um mundo humano, e a sua história, uma história humana. Por outras palavras, a sua realização, como Homem, em todo o horizonte do Ser, só é possível porque o Homem está aberto ao Ser que, por sua vez, se lhe revela em todas as coisas e sucessos do seu mundo histórico.
O Ser é, portanto, o supremo, incondicionado e ilimitado horizonte, para o qual nos dirigimos continuamente, mas sem jamais o podermos alcançar plenamente. Como condição do horizonte do mundo está o supremo e incondicionado horizonte do Ser que, além de penetrar o mundo, transcende-o, abrindo-se à autorrealização do Homem no mundo.
O Homem vê-se, assim, envolvido no seu quotidiano, com o problema hermenêutico da inteleção da existência humana no mundo, e com o problema metafísico do ser como horizonte global: do perguntar e do saber; do querer e do operar humanos; horizonte esse supremo e incondicionado, onde a diversidade histórica dos diferentes mundos de experiência e compreensão, vai buscar o seu condicionamento e entendimento.

SE TODOS SOUBESSEM por ADILSON ADALBERTO

– SE TODOS SOUBESSEM –

***

Se todos soubessem...
O quão breve é a vida
Correria atrás dos sonhos
Um dia de cada vez viveria
Cultuava as boas amizades
Deus e harmonia em família
Trabalharia para seu sustento
Bens materiais não acumularia
De manhã cedo ia ver o sol nascer
E ouvir dos pássaros a cantoria.

***


ADILSON ADALBERTO
Cadeira n.132. A ELOQUÊNCIA

SUBSTITUÍVEL por Marvyn Castilho

– SUBSTITUÍVEL –

Hoje, eu descobri que sou substituível!
Não porque o dia teve um tetro epílogo,
Em um lúrido ocaso, na solidão de um pego,
E não porque ouvi o silêncio intangível.

Hoje, eu descobri que sou substituível!
Não porque ouvi a marafona que chorrou,
Ou porque a debalde esperança de existir um Deus findou,
No ecoar do estrépito de um estupro indelével.

Hoje, eu descobri que sou substituível!
Não porque avistei um errante refugo de homem invisível,
E hauri o seu rebotalho de desventura e clamor.

Hoje, eu descobri que sou substituível!
Quando a treda morte imponderável,
Deitou o meu estofo carnal, no seu tálamo de amor.


MARVYN CASTILHO BRAVO
Cadeira n.67. LÚGUBRE.
Em XIX de março de MMXXI. E. V.
Dies veneris.